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CNU: Reintegração de 32.260 candidatos ao processo seletivo; entenda as razões!

Mais de 30 mil candidatos foram reintegrados ao Concurso Nacional Unificado (CNU). Descubra por que isso aconteceu!

Por Emerson Almeida - Publicado em:

Nesta quinta-feira, 21, foi confirmado o retorno de 32.260 candidatos ao Concurso Nacional Unificado (CNU), agora aptos à correção das provas discursivas, o que ocasionou a prorrogação da divulgação do resultado final até fevereiro de 2025.

Esse grande número de reintegrações ao concurso se deu por conta de um acordo judicial entre a União e o Núcleo Central de Conciliação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Especificamente, o acordo permite que candidatos que não marcaram o gabarito correspondente no cartão-resposta — conforme diretriz no item 9 do caderno de prova — não sejam eliminados.

Além disso, assegurou que as provas discursivas e redações de candidatos que concorrem às vagas reservadas para negros e que alcançaram a nota mínima sejam corrigidas em quantidade equivalente à dos candidatos de ampla concorrência, conforme detalhado no item 7.1.2.2.1 do edital e na Instrução Normativa MGI nº 23/2023.

Dessa forma, mais de 32 mil candidatos foram readmitidos no concurso, que oferece 6.640 vagas. Entre eles, 4.325 tiveram a identificação do tipo de prova reconhecida mesmo sem o preenchimento correto do tipo de prova ou da frase de segurança no cartão-resposta. Os demais estão habilitados para a correção das provas discursivas e redações, competindo pelas vagas destinadas a pessoas negras, em cumprimento à Instrução Normativa nº 23.

Além disso, houve uma retificação nos editais dos Blocos 4 e 5 para o cargo de Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS), incluindo uma prova de títulos como etapa classificatória, em conformidade com o artigo 4º da Lei nº 12.094 de 19 de novembro de 2009, garantindo equivalência nos pesos estabelecidos na tabela 1 do edital do Bloco 2 para o mesmo cargo.

O acordo envolveu membros do Ministério Público Federal, da Advocacia-Geral da União, representada por integrantes da Procuradoria Regional da União na 1ª Região, da Procuradoria-Geral da União e da Consultoria Jurídica junto ao MGI, além da Fundação Cesgranrio, e foi homologado pelo Desembargador Federal Carlos Pires Brandão, do TRF da 1ª Região.

O novo cronograma do CNU agora prevê a divulgação dos resultados finais em 11 de fevereiro de 2025, ajustando também outras datas importantes para as fases seguintes do processo seletivo.

Durante uma coletiva de imprensa, Alexandre Retamal, coordenador-geral de Logística do CNU, assegurou que as novas datas dos cursos de formação estão sendo negociadas com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e outras entidades contratadas. Retamal também ressaltou que o adiamento dos resultados não afeta os preparativos para uma futura edição do concurso em 2025, já em discussão com os órgãos autorizados para novas vagas. A decisão final sobre esta nova edição deverá ser tomada até dezembro.

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